Centro Ciência Viva de Estremoz

No Centro Ciência Viva de Estremoz descobre, interagindo com os objetos expostos, como funciona o local onde todos nós habitamos… a Terra; um planeta maravilhoso onde todos os fenómenos aparecem interligados.

3ºCEB

Da dinâmica da Terra às formas de relevo

O cruzamento das perspetivas da Geologia e da Geografia na compreensão da génese e evolução das formas de relevo no nosso Planeta; uma viagem dos Himalaias à Serra da Estrela, passando pelo Mar Morto, no contexto da Tectónica de Placas.

Atividades incluídas:

» Visita à exposição “Terra; um Planeta Dinâmico”, explorando preferencialmente os módulos interativos relacionados com os processos associados à génese e evolução das formas de relevo;

» Atividade laboratorial “Das prensas de areia à génese de estruturas geológicas”, que permite simular a génese de estruturas geológicas (dobras e falhas), aplicando as metodologias da modelação análoga, e integrando os ciclos das Rochas e Tectónico, através da observação de amostras de mão de rochas que se formam em cada contexto;

» Saída de campo “Pedreira de extração de Mármores”, onde se dá destaque aos processos associados à génese das litologias presentes, a sua relação com a topografia da região, os processos de exploração desta rocha ornamental assim como os problemas sociais, económicos e ambientais inerentes à indústria extrativa. *

Tectónica de Placas e Evolução

A perspetiva da Geologia e da Biologia na compreensão das relações entre a dinâmica de um Planeta que tem evoluído profundamente, nos últimos 4600 milhões de anos, e a forma como os Seres Vivos se foram adaptando a estas transformações.

Atividades incluídas:

» Visita à exposição “Terra; um Planeta Dinâmico”, explorando preferencialmente os módulos interativos relacionados com a Evolução;
» Visita à exposição “Evolução; resposta a um planeta em mudança”, que inclui uma das mais completas coleções de Paleontologia representativas da evolução da Vida na Terra existentes em Portugal;
» Atividade laboratorial “Da classificação de fósseis à determinação da idade das rochas”, na qual os alunos irão proceder à identificação de fósseis representativos dos principais grupos biológicos e sua utilização na datação de camadas e na determinação de paleoambientes. *

Da génese do sistema solar à dinâmica da terra

O conhecimento que o Homem foi tendo da relação entre o planeta Terra e o Universo envolvente foi evoluindo desde a antiguidade até aos nossos dias. O acompanhamento desta evolução constitui a oportunidade ideal não só para compreender melhor a dinâmica do nosso Planeta, mas a forma como funciona o método Científico; uma forma de cruzar as abordagens próprias de disciplinas como a Física ou a Geologia, com a História ou a Filosofia.

Atividades incluídas:

» Visita à exposição “Terra; um Planeta Dinâmico”, explorando preferencialmente os módulos interativos relacionados com os processos associados à formação do Sistema Solar e à dinâmica particular característica do nosso Planeta;
» Visita ao “Sistema Solar à escala do concelho de Estremoz”, percorrendo a pé o percurso desde o Sol até Marte, em cerca de 0,5 km, o que permite não só uma melhor compreensão das reais dimensões do Universo onde habitamos, mas também dos processos associados à sua génese;
» Conferência “Olhar o Universo; de Aristóteles aos nossos dias…”, baseada essencialmente numa perspetiva histórica sobre a forma como o Homem foi percebendo o Mundo que o rodeia, permite não só perceber o fundamento do método científico, mas também a constituição e funcionamento do Sistema Solar. Esta será uma viagem pelos céus, desde Aristóteles até à atualidade, que permitirá compreender alguns
dos fenómenos que fascinaram diversos filósofos e cientistas ao longo dos séculos. *

Da dinâmica da terra à sustentabilidade 

Uma visão integrada da génese dos RECURSOS GEOLÓGICOS no contexto da dinâmica da Terra, dos recursos geológicos existentes e da forma como são consumidos, é fundamental para a discussão do conceito da SUSTENTABILIDADE das nossas Sociedades. Esta é claramente uma discussão fundamental nos tempos que correm.

Atividades incluídas:

» Visita à exposição “Terra; um Planeta Dinâmico”, explorando preferencialmente os módulos interativos relacionados com a génese dos recursos naturais;
» Visita à exposição “Ver o Presente; Terra que futuro?” onde, através da análise de 12 gráficos tridimensionais de grandes dimensões relacionados com os recursos do nosso planeta, será mais fácil a compreensão do conceito de Desenvolvimento Sustentável;
» saída de campo “Pedreira de extração de Mármores”, onde se dá destaque aos processos associados à génese das litologias presentes, a sua relação com a topografia da região; os processos de exploração desta rocha ornamental assim como os problemas sociais, económicos e ambientais inerentes à indústria extrativa¹.

¹Esta atividade poderá ser substituída por uma das seguintes:

A » Visualização tridimensional no Observatório de Ciências da Terra da distribuição dos principais recursos
geológicos na Terra, no contexto da dinâmica dos processos geológicos, bem como, dos seus consumos;
B » Conferência “Sustentável insustentabilidade; uma reflexão sobre os nossos recursos”, que parte
da observação da forma como a sociedade atual tem vindo a consumir os recursos geológicos existentes,
e da comparação com algumas civilizações antigas (e.g. Mesopotâmia, Ilha de Páscoa, Islândia e Maias),
para tentar perceber o que as situações do passado nos podem revelar.

O ciclo dos supercontinentes e a dispersão dos seres vivos

Desde há 2500 milhões de anos que os processo tectónicos ativos na Terra têm levado à reorganização dos blocos continentais.
Esta reorganização tem levado não só à abertura e fecho de novos Oceanos bem como à génese de novas Cadeias de Montanhas, que condicionaram a formação de 4 supercontinentes. Os processos que levaram à formação e dispersão destes gigantescos blocos continentais condicionaram profundamente a vida na Terra…

Objetivos: 

Interagindo com peças de puzzle que representam os principais blocos continentais, os alunos serão capazes de reconstruir a evolução destes blocos ao longo dos últimos 2500 milhões de anos. Irão assim aperceber-se da profunda distinção entre o comportamento da crosta continental e oceânica. 

Por outro lado, a utilização de algumas peças representando alguns dos principais grupos de seres vivos (como as trilobites, os dinossáurios, o Mesosaurus ou os primeiros peixes pulmonados) permite perceber como a Tectónica de Placas condicionou a sua dispersão na Terra ao longo do Tempo.

Do fecho dos oceanos às Cadeias de Montanhas … passando
pelo Ciclo das Rochas

A simulação análoga (utilizando prensas de areia) permite perceber como os processos existentes nas zonas de subducção levam à formação de Cadeias de Montanha pelo espessamento das sequências de sedimentos marinhos existentes nas margens dos continentes.
A análise geométrica da evolução destas sequências em conjugação com os gradientes geotérmicos permite perceber a estreita interação entre a formação de Cadeias de Montanhas e o Ciclo das Rochas. Durante esta atividade, os alunos irão ter a oportunidade de relacionar as amostras de diversos tipos de rochas com a sua posição numa Cadeia de Montanhas.

Objetivos: 

Perceber como a existência do Ciclo das Rochas está profundamente condicionada pela formação de Cadeias de Montanhas.
Esta atividade funciona como um excelente complemento da 1ª atividade.

Os ciclos climáticos e os períodos glaciários

Desde há várias centenas de milhares de anos que a Terra tem passado por sucessivos episódios de glaciação que têm alternado com períodos interglaciários. Esta sucessão de eventos tem levado a que extensas regiões do nosso planeta tenham estado periodicamente cobertas por calotes glaciárias. Evidentemente que as profundas transformações que estes eventos extremos tiveram na superfície da Terra condicionaram profundamente a evolução dos seres vivos no nosso planeta.

Objetivos:

Uma série de atividades práticas irá permitir perceber:

» A profunda inter-relação entre a radiação solar e as camadas mais externas do nosso planeta o que condicionou profundamente o clima da Terra;
» Como esta interação tem variado nas últimas centenas de milhares de anos fazendo variar de uma forma importante a temperatura média do planeta;
» A interligação entre os períodos glaciares e o nível médio dos oceanos.

De África para o Mundo…

Nesta atividade os alunos vão utilizar mapas e o Google Earth para perceber como os Ciclos Climáticos influenciaram a dispersão dos Hominídeos no nosso planeta a partir da sua origem no continente africano.

Objetivos:

Perceber como as rotas de migração dos vários tipos de Hominídeos foi o resultado da interação entre os processos tectónicos (que influenciam a distribuição da crosta continental atual) e os processos climáticos (que não só fizeram variar o nível do mar mas também estiveram na origem do fecho ou abertura de passagens entre os continentes, essencialmente condicionadas pela distribuição dos glaciares).
Isto permite compreender a distribuição dos mapas mundiais dos haplogrupos estabelecidos nos últimos anos devido aos estudos dos genomas humanos.

Conferência – “Tectónica de Placas e Grandes Extinções”

O enorme progresso dos métodos geofísicos dos últimos anos tem permitido uma visão tridimensional da dinâmica do interior da Terra que permite encarar a Tectónica de Placas de uma perspetiva nova, na qual os “tapetes rolantes” das correntes de convecção surgem como o resultado de gigantescas plumas (quentes e frias) profundas.
Esta nova forma de ver a dinâmica interna permite desvendar uma continuidade dos processos que explicam a repetição ao longo dos tempos dos supercontinentes… e, este ciclo dos supercontinentes mostra uma profunda interação entre a Tectónica de Placas e a Evolução.
De um modo geral, esta conferência permitirá integrar os conhecimentos adquiridos durante as 4 atividades práticas realizadas durante o dia.

Objetivos:

Compreender que a Vida na Terra tem sido afetada por diversos eventos catastróficos que causaram enormes extinções de seres vivos.

Mostrar que nos últimos 600 milhões de anos ocorreram 5 eventos principais de extinção da Vida na Terra. Compreender quais as causas geradoras destes eventos catastróficos.

Nota: Estas atividades poderão ser desenvolvidas como um bloco ocupando todo o dia ou parcialmente conjugadas com outras atividades

Pedreira de Extração de Mármores

Visita a uma exploração de mármores em laboração, onde se dá destaque aos processos associados à génese das litologias presentes, a sua relação com a topografia da região; os processos de exploração desta rocha ornamental assim como os problemas sociais, económicos e ambientais inerentes à indústria extrativa. A visita pode ser realizada com alunos de diferentes níveis de ensino, desde o 3.º Ciclo do Ensino Básico ao Ensino Secundário.

De bicicleta ou a pé por um Sistema Solar único

Em torno de Estremoz existe o primeiro Sistema Solar à escala de toda a Península Ibérica e um dos poucos a nível mundial. Um instrumento pedagógico único para perceber a verdadeira dimensão do nosso Sistema Solar; para todos os níveis de ensino, a visita pode ir de 1 hora a todo o dia consoante a modalidade escolhida.

ALMOGRAVE – SINES; da Pangeia ao Atlântico ou uma viagem ao Ciclo das Rochas

As saídas de campo são uma oportunidade única para os alunos observarem in situ, os conteúdos aprendidos e adquiridos na sala de aula. Durante a saída, são mostrados afloramentos únicos cuja observação revela uma enorme diversidade de processos e fenómenos geológicos, que se conjugam na compreensão da história geológica dos terrenos que constituem Portugal Continental. 

Destacam-se nesta saída: compreensão da génese das rochas sedimentares, ígneas e metamórficas, no contexto da tectónica de placas; relação entre o ciclo das rochas e o ciclo tectónico; das rochas paleozóicas de Almograve à génese do supercontinente Pangeia; das rochas mesozóicas de Sines à abertura do oceano Atlântico; da génese de dobras e estruturas associadas (e.g. clivagem e veios) à sua sistemática (e.g. antiformas, sinformas, anticlinais e sinclinais); da génese de falhas à sua sistemática (e.g. falhas normais, inversas e verticais); alguns aspetos geomorfológicos (e.g. praias atuais, plataforma de abrasão marinha e praias levantadas).

Jardim de Pedra das Maltezas

Um jardim único para uma atividade prática única. Mais de uma dezena de rochas de grande dimensão dispostas num jardim do Centro Ciência Viva de Estremoz permitem aos visitantes fazer o seu primeiro mapa geológico real. A oportunidade de perceber a verdadeira dimensão dos princípios fundamentais da Geologia.

“Terra, um planeta dinâmico”

“Terra, um planeta dinâmico” é uma exposição composta por dezenas de módulos interativos e expositivos que permitem perceber, de uma forma simples mas profunda, a Terra onde vivemos. Um conhecimento imprescindível num Mundo habitado por mais de 7 500 milhões de pessoas e onde é cada vez mais difícil assegurar a sua sustentabilidade.

“Terra, um planeta dinâmico” é um lugar onde se quebram barreiras entre a Geologia e a Física, a Biologia… a Química e… onde não ficarás indiferente… qualquer que seja a tua formação ou idade.

 

“Evolução, Resposta a um Planeta em Mudança”

Esta exposição, que tem acompanhado desde há vários anos o Centro Ciência Viva de Estremoz foi PROFUNDAMENTE RENOVADA com a inclusão de novos fósseis / réplicas e atividades experimentais. Um dinamismo muito maior permitirá que os visitantes saiam com uma ideia bastante mais dinâmica de como a Vida e a Terra foram evoluindo de forma a permitir a enorme diversidade dos seres vivos que habitaram / habitam o nosso planeta. Uma maneira pouco frequente de perceber a Evolução, juntando conhecimentos de Biologia com Geologia mas também de Física… Química… e até Matemática…

“Ver o Presente, Terra que futuro?”

O nosso futuro joga-se com números que, pela sua dimensão, escapam ao nosso entendimento. “Ver o Presente, Terra que futuro?” é um espaço de reflexão e compreensão de alguns números (relacionados, por exemplo, com a água ou a energia – quer a nível de consumos quer de fontes) que se tornam cada vez mais importantes compreender, tendo em vista perceber o verdadeiro significado do conceito de Sustentabilidade.

“Do Silício à Sílica; 2 Milhões de Anos de Evolução”

Apesar de pouco conhecido, desde sempre que o Silício tem sido um dos elementos químicos fundamentais na evolução da nossa Sociedade; dos instrumentos líticos pré-históricos de sílex até aos processadores dos modernos computadores.O corpo principal desta exposição, é constituído por várias dezenas de cristais de grande qualidade estética e científica, que permitem abordar um conjunto diversificado de temas relacionados com o Silício. O Silício & a vida; cor, o reflexo da imperfeição; cristais, a expressão do invisível e Sílica & Sociedade, são apenas alguns dos assuntos explorados.

“Vendo o Planeta Terra… Nos Ombros de Gigantes”

Mais de 100m² de uma exposição profundamente interativa…
Uma abordagem original misturando roldanas, alavancas, Arquimedes, eletricidade, ciclo hidrológico, zonamento interno da Terra e… tantas outras coisas… Por trás desta mistura, aparentemente caótica, está afinal a necessidade de abordagens pluridisciplinares para melhor perceber sistemas complexos como o planeta onde vivemos.
Física, Química, Geologia, Biologia e Matemática só existem como Ciências independentes pela impossibilidade de estudar tudo em simultâneo. A oportunidade de descobrir, não só os fundamentos de alguns processos simples (como por exemplo, que princípios estão por detrás do funcionamento dos sistemas de alavancas… dos circuitos elétricos… ou das transições de fase da água) mas a forma como este conhecimento nos permite compreender melhor o ciclo hidrológico… as tempestades… o funcionamento do nosso corpo… ou o zonamento do interior da Terra.

“Evolução; Portugal de Antes da História”

A enorme diversidade geográfica do território de Portugal é indissociável da sua grande variedade geológica; os granitos do Norte de Portugal, os xistos do Alentejo ou os calcários e argilas do litoral Algarvio são apenas alguns dos exemplos.
A aparente complexidade da Geologia de Portugal está acessível a todos através de um conjunto de 10 painéis de grandes dimensões com ilustrações da evolução geológica dos terrenos que hoje constituem Portugal Continental aos quais se associam uma coleção de cerca de 3 dezenas de amostras de rochas de grande qualidade representativas dos principais momentos do nosso passado mais remoto. A forma ideal para perceber qual a relação entre a Geologia de Portugal e a génese e fragmentação da Pangeia, o último supercontinente.

CONFERÊNCIAS

  1. Frankenstein, a Revolução Francesa, os dinossáurios e… tu!
  2. Da Evolução da Terra à Evolução dos Seres Vivos…
  3. Por que há Montes e Vales?
  4. Sustentável insustentabilidade; uma reflexão sobre os nossos recursos.
  5. Olhar o Universo; de Aristóteles aos nossos dias…

Da deformação de areias ao ciclo das rochas, passando pela Tectónica de Placas

A modelação em laboratório de processos que ocorrem na Terra, é essencial para a compreensão dos mesmos, uma vez que o tempo associado à sua génese torna-os, em muitos casos, impercetíveis à escala humana. Das várias atividades disponíveis, gostaríamos de destacar um conjunto de experiências de modelação análoga que permitem perceber a génese das dobras e falhas e a sua relação com os vários ambientes tectónicos.

Energia a Pedalar

É um projeto concebido pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza – ao qual se juntou o Centro Ciência Viva de Estremoz. “Energia a Pedalar” é um módulo didático constituído por 5 bicicletas. A partir da energia gerada pelo movimento das bicicletas, que cada indivíduo lhe proporciona, é possível simular a utilização de várias fontes de energias renováveis, nomeadamente:
1. Energia Potencial Gravítica e Barragens…
2. Ondas e Energia…
3. Vento e Energia Eólica…
4. Sol e Energia Fotovoltaica…
5. Movimento e Energia Cinética…

Observações Astronómicas

As observações astronómicas serão compostas pela visualização direta da esfera celeste e pela observação de vários objetos astronómicos através de telescópios, onde de uma forma prática poderão ser abordados diversos temas como movimentos, distâncias, tipos de estrelas, evolução estelar, entre outros.
Dependendo da altura do ano serão apresentadas as constelações que se podem observar no céu, bem como os planetas e alguns objetos do céu profundo como galáxias, nebulosas e aglomerados. Serão dadas algumas indicações simples para a identificação das constelações mais conhecidas e como através destas se pode identificar as restantes.

“O universo dentro da nossa tenda”

O planetário é uma ferramenta pedagógica muito útil na abordagem da Astronomia em contexto escolar. Neste nível de escolaridade torna-se importante abordar novos temas como, brilho e distâncias das estrelas, hemisférios, latitude e longitude, cores e temperatura das estrelas, a importância da estrela polar, as constelações e as estações do ano, a eclíptica e as constelações do zodíaco.
No planetário estes temas podem ser desenvolvidos em ambiente interativo, onde através da simulação do céu noturno os alunos podem ficar a reconhecer as principais constelações e contactar de forma cómoda e eficaz com alguns dos conceitos desenvolvidos na sala de aula que muitas vezes são apresentados de forma abstrata.

Sistema solar à escala do concelho de Estremoz 

Quando numa noite límpida olhamos para o céu, ficamos com a sensação de um Universo em que o nosso planeta é apenas um de entre uma infinidade de astros.
Temos então que fazer um esforço, para nos lembrarmos de que as distâncias entre eles são enormes e que a nossa sensação é apenas uma ilusão; o Universo é essencialmente formado por vazio. Mas qual a verdadeira dimensão desse vazio?
Os números envolvidos são de tal modo grandes que perdem o significado. Inaugurado a 1 de setembro de 2007, “O Sistema Solar à escala do Concelho de Estremoz” pretende facilitar a compreensão da imensidão do Universo onde vivemos…
Venha conhecer o primeiro Sistema Solar à escala do Sul da Europa, isto é, um sistema em que tanto as dimensões dos planetas como as suas órbitas estão representadas a uma mesma escala… no nosso caso, 1/414 000 000!

Vendo a lua pelos olhos dos Astrónomos e dos Geólogos

A Lua tem na sua superfície as marcas que nos contam uma história fascinante e pouco divulgada… a história da sua génese ligada às mais gigantescas catástrofes que afetaram o nosso planeta.
O Centro Ciência Viva de Estremoz, planeou um conjunto de atividades para contar esta história. Partindo da observação detalhada da Lua com telescópios é possível perceber a grande heterogeneidade da sua superfície; seguindo os passos de Galileu é possível identificar grandes montanhas e enormes crateras circulares… E as crateras são formadas por rochas escuras que contrastam com as cores claras das rochas que formam as montanhas…
Isto leva-nos a procurar a ajuda dos geólogos com as suas rochas, meteoritos e microscópios para perceber que rochas são estas… E… estas são as pistas que nos levam à compreensão dos modelos para a fantástica história da génese do nosso satélite, arrancado por um gigantesco impacto da Terra onde evoluímos e habitamos… mas as catástrofes não ficam por aqui…

Observatório de ciências da terra, Professor Doutor José Mariano Gago

» Visualizar a 3D a EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DE PORTUGAL desde o Précâmbrico até à Atualidade; uma maneira única de compreender a Geologia de Portugal no contexto da Tectónica de Placas;
» Compreender a génese das principais CADEIAS DE MONTANHAS e dos OCEANOS; a interação entre os ciclos Tectónicos e Hidrológico ao longo do tempo geológico;
» Perceber a relação entre a formação de uma CADEIA DE MONTANHAS e o CICLO DAS ROCHAS; interligando a Tectónica de Placas e a modelação com prensas de areia;
» Perceber os argumentos de WEGENER da Deriva Continental; do Mesosauros e da Glossopteris, às pontes continentais e aos dados paleoclimáticos, e Compreender como a tectónica de placas influenciou / influencia a DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS no nosso planeta; a interação entre as teorias da Tectónica de Placas e da Evolução;
» Dos oceanos às Cadeias de Montanhas, com recurso a programas de visualização de imagens de satélite (e.g. Google Earth) será possível compreender a génese das principais formas de relevo da Terra na perspetiva da Tectónica de Placas;
» Compreender a génese / distribuição de alguns dos principais RECURSOS GEOLÓGICOS; que utilizamos no contexto de uma possível exploração sustentável.

Conteúdo retirado e adaptado  de ccvestremoz.uevora.pt

Autorizado por ccvestremoz.uevora.pt

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