Aquamuseu do rio Minho

O que podes ver no Aquamuseu do rio Minho

O Aquamuseu encontra-se localizado em Vila Nova de Cerveira, às margens do Rio Minho. Trata-se de um projeto da Câmara Municipal que acolhe anualmente mais de 25000 visitantes. O Aquamuseu, inaugurado em 2005, é por isso o principal polo de atração turística de Vila Nova de Cerveira.

O Museu apresenta diversos projetos e atividades direcionados ao público escolar desde a Pré até ao ensino universitário. 

Destaca-se  particularmente :

a) O Aquário: Permite aos visitantes conhecerem os biótipos que habitam no rio desde a sua nascente até à Foz. 

b) O Lontráro: Sensibiliza  para a importânca da preservação de um mamífero que  habita na bacia hodrográfica do Rio Minho; a lontra.

c) Museu da Pesca: A entrada do museu é dedicada á pesca artesanal no rio Minho. Das embarcações, aos utensílios e artes, é possível aprender como a população ribeirinha se dedicava à pesca das diferentes espécies  existentes ao lobngo do percurso do rio minho.

Aquário 1

Zona mais alta do rio

Onde a água é mais límpida e fria. O fundo rochoso apresenta seixos de grandes dimensões e as espécies que encontramos nesta  fase inicial do rio, pertencem à familia dos salmões, mais especificamente ao grupo dos salmonídeos.

O Aquário tem  duas espécies de trutas existentes no rio. Uma delas, a mais abundante e nativa, é a truta fario. A outra, é a truta arco-íris que foi trazida da América na década de 50 do século passado.
A truta arco-íris, por ter uma taxa de crescimento superior à truta fario, é produzida em cativeiro para comercialização nas redes de distribuição nacionais.
As trutas alimentam-se de insetos e de outros peixes de menores dimensões, pelo que são predadoras .

Aquário 2

Zona alta do rio – afluentes 

É possível observar espécies diversas como Bogas Escalos Góbios.  As duas primeira espécies crescem até cerca de 30 cm e alimentam-se um pouco de tudo. Apesar de não serem atualmente não terem uma importância relevante em termos gastronómicos, eram noutros tempos muito consumidas pelas populações ribeirinhas. Ainda hoje são conhecidos como peixinhos do rio.

O Góbio é uma espécie de menor dimensão. O Góbio é uma espécie exótica, não nativa, introduzida no rio Minho na década de 90 do século passado e habita junto ao fundo rochoso. è usado como isco vivo para atrair peixes  predadores.

Aquário 3

A zona média do rio – barragens

Fortemente afetada pelas barragens  impediu a migração e desova de espécies nativas. O percurso inicial de aproximadamente 250km que o salmão e a lampreia faziam, está reduzido a cerca de 75 Km, local onde está localizada a primeira das 50 barragens existentes ao longo do rio Minho.
As barragens são construídas com diversas finalidade nomeadamente a produção de energia hidroelétrica  e a retenção de água para rega de culturas e criação animal, mas são elas que impedem o acesso das espécies migratórias ás zonas mais altas do rio.

Aqui podemos ver espécies como o salmão, o sável, a savelhaenguiaslamperias e outros…

Aquário 4

A zona média do rio – afluentes

Constitui um polo de desenvolvimento de espécies exóticas, ou seja, espécies não nativas que foram trazidas ao longo dos tempos pelo Homem. Nem sempre estas espécies são benéficas para meio, uma vez que entram em competição direta com as espécies nativas. Um desses exemplos é o do lagostim vermelho – americano que na época em que foi trazido veio com um doença provocada por um fungo que dizimou quase por completo a população nativa de lagostim de patas brancas que neste momento já só se encontra na nascente. Das 15 espécies conhecidas no rio Minho, 8 são exóticas o que demonstra bem as preocupações existentes. Nos dias de hoje é proibida a introdução de espécies exóticas no leito do rio. 
No aquário é possível observar: o pimpão, a tenca e mais recentemente a perca sol. Das espécies nativas, a única presente no aquário é o ruivaco.

  

Aquário 5

A zona baixa do rio.

Ainda estamos na zona de água doce em que é possível ver algumas espécies exóticas. A carpa existente no rio Minho for introduzida por volta dos anos 90 do século passado. Há duas variedades de carpa no rio Minho; a carpa comum e a carpa espelho. Apesar de não terem muito valor gastronómico na região, a carpa é muito consumida em diversos países e pode atingir os 30 Kg, pelo que são muito apreciadas para a pesca desportiva.
Podemos encontrar também barbos achigãs

  

Aquário 6

Estuário – afluentes. 

Embora as espécies que falámos anteriormente possam  encontrar-se também nesta zona do rio, elas são espécies de água doce e nesta zona já se faz sentir a influência das águas do mar. Neste aquário temos peixes de menor dimensão. temos o peixe mosquito que sendo uma espécie exótica, foi colocado propositadamente em zonas do globo com problemas de malária de modo a diminuir a população de mosquitos existentes, uma vez que se alimenta de larvas do mosquito.  Uma das espécies nativas que é possível observar neste aquário é o esgana gata que é bastante pequeno e  se esconde nos fundos arenosos.  A outra espécie presente é o verdemã do norte

  

Aquário 7

Estuário – banco de areia
Neste aquário é possível observar espécies que toleram água doce e água salgada.  É o caso das tainhas que se protegem e alimentam no estuário, sendo a que se encontra no aquário a tainha negrão, e o salmão que nascendo na água doce, desenvolve-se no mar.
  

Aquário 8

Estuário – sapal
Mantemo-nos na zona com influência da água do mar. podemos observar o peixe rei que faz o seu ciclo de vida completo dentro do estuário. 
O caranguejo verde é também outra das espécies que habitam no sapal do estuário do rio.
mas é também no sapal que habitam as espécies achatadas que os alunos tão bem conhecem. 
A solha, , o rodovalho e o conhecido linguado. Estas espécies escondem-se na areia sendo particularmente difíceis de observar uma vez que a cor da pele se confunde com a própria areia.

Aquário 9

Poça de maré.
Na água salgada, habitam seres fantásticos a serem preservados. Este aquário é muito importante para que os alunos se apercebam dos cuidados efetivos que devemos ter quando interagimos com a natureza. Aqui temos mexilhões, e anémonas que servem de alimento a peixes predadores como o sargo e a dourada que vindo do mar, aqui se vêm alimentar. Muitas pessoas, à procura de bivalves ou até mesmo polvos acabam por pisar e destruir este ecossistema tão frágil. 

Lontrário

Lontrário

O lontrário faz as delícias dos alunos que visitam o Aquamuseu. É efetivamente a principal atração do museu. A lontra que se encontra no Aquamuseu chama-se Eureka e simboliza todas as lontras protegidas e em vias de extinção. Esta, em particular do rio Minho.  As lontras habitam em zonas de água doce, não tolerando a água salgada. Além disso só existem em zonas despoluídas, com abundância de alimento.  Comem peixe, lagostins, rãs e até mesmo alguns frutos silvestres que encontrem. 

*textos adaptados de aquamuseu.cm-vncerveira.pt

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